Principal motivo está relacionado à aerodinâmica, mas questões técnicas também interferem
Não sei se você já reparou, mas os carros sedãs, ao contrário dos SUVs, hatches e das praticamente extintas (aqui no Brasil) peruas, não são equipados com limpador do vidro traseiro.
Isso acontece principalmente por conta de a aerodinâmica dos modelos três volumes facilitar o escoamento da água e inibir com mais facilidade o acúmulo de sujeira no local.
Nos utilitários esportivos, hatchbacks e station wagons o design da carroceria com uma queda brusca da traseira provoca uma área de turbulência e uma zona de vácuo que acaba sugando a água e pequenos detritos, como folhas e galhos de árvores, por exemplo, para a região do vidro traseiro.
Por isso é necessário um limpador no local.
O mesmo, no entanto, não acontece com os sedãs por conta do porta-malas, que protege a região do vidro e proporciona um fluxo de ar mais suave, permitindo que gotas de água e detritos não se acumulem no local.
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Um outro ponto que não impede, mas inibe a instalação de um limpador no vidro traseiro em um sedã é a dificuldade técnica.
Pelo fato de a tampa do porta-malas ser uma peça separada do vidro, a engenharia e o design teriam que trabalhar juntos para desenvolver uma peça que ao abrir não seja atrapalhada pelo posicionamento do limpador.
A instalação de chicotes elétricos, dutos de água e mecanismos eletrônicos para o funcionamento do limpador traseiro também surgem como barreiras.
Nas demais carrocerias, pelo fato de o vidro traseiro fazer parte da tampa do porta-malas, todos esses problemas têm soluções simples, práticas e viáveis.
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